domingo, 26 de junho de 2011

Sala de Leitura



A importância da leitura na EJA,vai muito além da alfabetização.Relaciona-se em muito com a experiência de vida de cada aluno e sua visão de mundo

Crianças e leitura


Leitura se ensina? leia esta reportagem e descubra. Veja a importancia de se estimular a leitura nos primeiros anos de vida, e como a criança se relaciona com os livros.
boa leitura!http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/eduinf/revcrian40.pdf

Atividades de incentivo a Leitura na EJA


Prática de leitura na EJA

    Atividade busca despertar em alunos do EJA o interesse pela leitura,além de incentivar a leitura de textos literários.http://revistaescola.abril.com.br/lingua-portuguesa/pratica-pedagogica/pratica-leitura-eja-repertorio-literario-511982.shtml

sábado, 25 de junho de 2011

Fraldas e livros: a importância da leitura para a primeira infância



Acredite: não é perda de tempo ler para quem ainda nem aprendeu a falar. Conheça seis projetos de estímulo à leitura voltados para crianças de até 3 anos
http://revistaescola.abril.com.br/lingua-portuguesa/alfabetizacao-inicial/fraldas-livros-423723.shtml

Como trabalhar com contos de aventura

Ensine esse gênero literário com atividades de leitura e produção de texto, focando suas características marcantes, como o emprego intencional de advérbios e a presença de um personagem que representa a sabedoria

Hora certa para leitura. Foto: Raoni Maddalena

Como formar leitores com ajuda de Narizinho e a turma do Sítio

Usando a obra de Monteiro Lobato como ponto de partida, professora de Limeira, no interior de São Paulo, conseguiu semear o prazer e o interesse pela leitura entre os alunos

Monteiro Lobato
                                                      Quando se tem nove anos o mundo soa um pouco diferente do que realmente parece ser para os adultos. Nesse mundo onde tudo ainda é descoberta e sonho, uma boneca de pano falante ou um sabugo de milho letrado são personagens que estimulam a imaginação e abrem caminho para o gosto pela leitura.

 Ao vislumbrar essa possibilidade, a professora Neuseli de Queiroz Venâncio, da EMEIEF José Roberto Braz, em Limeira, a 154 km de São Paulo, resolveu resgatar os contos de Monteiro Lobato - esquecidos até por ela - e levá-los para as mãos dos alunos da quarta série do Ensino Fundamental.

Por meio de um projeto didático, a professora levou aos alunos os grandes clássicos infantis do autor. "Além de trabalhar a leitura, queria inseri-los no universo da literatura, que passa também pela escrita e pela opinião sobre as obras", diz. Durante quatro meses, a rotina de estudos do período matutino começou com uma história de Lobato, lida em voz alta pela professora. Daí o nome do projeto: "Bom dia, Monteiro Lobato!".

Neuseli conta que começou trabalhando Histórias da Tia Nastácia, que encantou os pequenos. Lendo um conto por dia, percebeu que os alunos gostavam cada vez mais e aprofundou as leituras com Reinações de Narizinho. "Esse livro consegue levar as crianças para um mundo de fantasia e é especial para mim, pois também li na minha infância."

Círculos de leitura quinzenais
Além das leituras feitas em sala, Neuseli propôs que os alunos levassem livros do autor para ler em casa. Em uma reunião com os pais, apresentou o projeto e explicou a importância da participação deles nessa atividade. Os livros mais solicitados pelos alunos foram Reinações de Narizinho, Caçadas de Pedrinho (principalmente, pelos meninos), O Saci, A Reforma da Natureza, Histórias Diversas, A Chave do Tamanho e Memórias da Emília. A proposta fez tanto sucesso entre os alunos que foi necessário fazer empréstimos do acervo da biblioteca municipal de Limeira para que houvesse livros para todos.

A cada 15 dias, aconteciam os círculos de leitura nos quais os alunos falavam sobre a obra que estavam lendo. "Cada aluno dava sua opinião, recomendava ou não o livro para algum colega e dizia se havia aprendido alguma coisa nova. Nada foi forçado. Muitos não conseguiram relatar nada no primeiro círculo, mas no terceiro ou quarto já estavam participando com naturalidade", relata Neuseli.

Gravação de uma fita com contos de Lobato


Melhorar a fluência da leitura dos alunos era outro objetivo do projeto. Para isso, convidou os alunos a produzir uma fita-cassete na qual eles gravariam a leitura de algumas histórias de Reinações de Narizinho, escolhidas por eles mesmos. Como a fita seria doada para uma instituição que atende pessoas com deficiência visual, a turma realmente se empenhou para que o produto final tivesse qualidade. "Foram dias de ensaios, erros e acertos. Eles ficavam exaustos, mas não queriam parar até ficarem satisfeito com a própria leitura", lembra a professora.

Reescrita de histórias acrescentando personagens
Depois de familiarizados com várias obras e com parte do percurso do escritor, os alunos foram desafiados a reescrever algumas histórias lobatianas, inserindo novos personagens nas histórias. Os textos foram sucessivamente revisados e editados para compor o livro "Baú de Contos", com direito a manhã de autógrafos no lançamento.

"Um dos maiores ganhos com o projeto foi também a capacidade de se expressar, contar o que achou da leitura, opinar. Monteiro Lobato foi o primeiro escritor brasileiro a deixar as crianças se expressarem. Emília só passa fazer parte da história quando começa a falar. Isso é pioneiro também na pedagogia. A criança tem vez para Lobato", comenta a professora.

O projeto teve uma única edição, mas os leitores formados lá continuam fãs de Monteiro Lobato. "Bastante tempo depois, quando já não trabalhava mais com a turma, me encontravam e perguntavam se tinha algo de novo do Monteiro Lobato. Foi um projeto muito gratificante", diz.

Publicado em Abril 2011

sexta-feira, 24 de junho de 2011

Visita ao Brejinho


                                                                                                     

 Brejinho


     Encontramo-nos na esquina
Um bando de moços e mocinhas
Fomos chegando de mansinho
Pois sobre o Brejinho
Queríamos nos informar.

Encontramos D.Laura
Que do Brejinho
Propôs-se a falar
Não perdemos tempo
E começamos a perguntar.

Então D.Laura
Pôs-se a contar
Das mudanças
Ocorridas
Neste lugar
Cheio de vida.

Muitos anos se passaram
E destruído,
O lugar
Antes enriquecido
Tornou-se esquecido.

A entrada depredada
Como um sonho de parque
Não se parece nada
E a população decepcionada não luta
Fica acuada.

Pois soldados
E capangas
Ameaças já fizeram
E com descaso existente
Marginais se impuseram.

O grupo se pergunta:
Brejinho,
Lugar ou não-lugar?
Só quem vive lá
Pode falar.

"Seu" Márcio diz:
O parque está
A Deus dará!
Mas alguns tem raízes
E insistem em ficar.

Morador antigo,"seu" Dodô
Muitas histórias tem a contar
De plantação e tropeiros começou a falar
De festas em Venda Nova
Não se esquivou em relatar.

 Brejinho com mata  preservada
Onde casas e prédios,
 Se levantam
Sobre as sete nascentes do Chico
E que poucas pessoas
Sabem disso.

Carla,Cheila e Karina

        

quinta-feira, 23 de junho de 2011

Posicionamento em relação a erros gramaticais em livro didático de Língua Portuguesa


 Desde o último 12 de maio de 2011, muitas notícias, debates e artigos foram veiculados pelos meios de comunicação acerca de um trecho presente em uma página do livro “Por uma vida melhor” .Que trata do que se denomina de variação linguística.
Informações incorretas ou imprecisas foram divulgadas com base em uma frase retirada de seu contexto. Considerando esses equívocos, a Ação Educativa, responsável pela construção da proposta pedagógica da obra, busca esclarecer o que está sendo tratado como um erro.

sexta-feira, 17 de junho de 2011

Apolinário-O Homem-Dicionário

 Com rimas, Fábio Yabu conta saga de "Apolinário - o Homem-Dicionário"



Apolinário é um homem muito inteligente e apaixonado pelo nosso idioma. Nas rimas do livro, você vai descobrir que o problema é que ele era um tanto mal humorado e não perdoava um deslize sequer no português Ilustração: Daniel Bueno/Reprodução
Dia 10 de junho é comemorado no Brasil o Dia da Língua Portuguesa. Talvez você não soubesse disso, mas o personagem principal de “Apolinário - o Homem-Dicionário”, do escritor Fábio Yabu (também criador de “Princesas do Mar”), provavelmente tem esta data marcada no calendário.
O tal Apolinário é um homem muito inteligente e apaixonado pelo nosso idioma. Nas rimas do livro, você vai descobrir que o problema é que ele era um tanto mal humorado e não perdoava um deslize sequer no português.
Tudo começa quando um misterioso senhor lhe vende um dicionário usado, que tinha uma palavra faltando. Apolinário faz questão de ler e aprender tudo que está escrito lá e nem liga para aquela falha. “É só uma palavra, que diferença faz?”, ele diz.
Com todo o grande conhecimento que tem, ele segue a vida: estudante exemplar, que só tirava notas altas, ele até vence um disputado concurso de televisão. Depois, vira professor e ganha um prêmio importante. Mas a vida de um sabe-tudo não é fácil. Apesar de toda sua inteligência, Apolinário sabe que alguma coisa lhe falta.
Por isso, quando reencontra o vendedor do dicionário, ele faz tudo para saber qual era a palavra desconhecida. Mas o velhinho se nega a contar: Apolinário teria que descobrir sozinho. Então ele decide viajar, sem rumo, em busca de conhecimento. Chega a Minas Gerais e lá encontra um dialeto que nunca tinha ouvido antes. "Uai"? "Tutu"? "Doidim"? Que língua era aquela?
Quem ensina isso – e muito mais – a ele é uma moça chamada Conceição. Com um “jeitim" todo especial de falar, do tipo que não se preocupa com transitivos indiretos, ela consegue amolecer o coração de Apolinário. Sem imaginar, ela vai mostrar a ele o significado da palavra que Apolinário tanto buscou aprender.
"Apolinário - o Homem-Dicionário"

Idade:
A partir de 10 anos
Editora: Panda Books
Autor: Fábio Yabu
Ilustrador: Daniel Bueno

Contação De História

     
  Criatividade para despertar os pequenos leitores
 Uma forma interessante de despertar nas crianças o gosto pela leitura está em incentivá-las a contar suas histórias preferidas,umas para as outras.Estimulando assim a criatividade , a imaginação e a interação entre elas.Além ,é claro, de mostrar para a criança que a leitura é  também um momento de diversão.http://youtu.be/Iom6Zskcrf0

quinta-feira, 2 de junho de 2011

Associações de linguistas manifestam apoio ao livro "Por uma Vida Melhor" Imprimir E-mail
     
           A Associação Brasileira de Linguística (Abralin) e a Associação de Linguística Aplicada do Brasil (Alab) publicaram nesta sexta-feira, 20, nota pública em que condenam a cobertura de veículos de imprensa sobre livro Por uma vida melhor.

           A Associação Brasileira de Linguística (Abralin) e a Associação de Linguística Aplicada do Brasil (Alab) publicaram nesta sexta-feira, 20, nota pública em que condenam a cobertura de jornalistas e veículos de imprensa que apresentaram a proposta de ensino de língua contida no livro “Por uma vida melhor”, da Coleção Viver, Aprender, como contendo “erros” gramaticais. As associações também corroboram com a versão, já apresentada por alguns linguistas que defendem a proposta do livro, de que é preciso ensinar a norma culta sem desprezar as outras variantes linguísticas usadas pelos estudantes da Educação de Jovens e Adultos (EJA), aos quais o livro é destinado.

            Na nota da Abrali, intitulada Língua e Ignorância, a entidade questiona o fato de não ter sido perguntada a respeito do livro (o que seria caminho natural, tendo em vista, sua expertise no assunto). Além disso, dentre os questionamentos realizados pela entidade está o fato de a cobertura jornalística ter se pautado em frases pinçadas do livro e descontextualizadas da proposta de ensino nele contida. “As críticas se pautaram sempre nas cinco ou seis linhas largamente citadas”, diz a nota.

           A entidade também questiona o fato de os meios de comunicação terem publicado comentários de críticos que nem sequer tiveram o trabalho de ler e analisar a publicação. Assim, vale destacar, conforme o trecho da nota da Abralin “que o livro acata orientações dos PCN (Parâmetros Curriculares Nacionais) em relação à concepção de língua/linguagem, orientações que já estão em andamento há mais de uma década. Além disso, não somente este, mas outros livros didáticos englobam a discussão da variação linguística com o intuito de ressaltar o papel e a importância da norma culta no mundo letrado”.

           Já ALAB, também em nota cujo título é Polêmica em relação a erros gramaticais em livro didático de Língua Portuguesa revela incompreensão da imprensa e população sobre a atuação do estudioso da linguagem, denuncia a falta de compreensão dos jornalistas quanto ao trabalho dos pesquisadores que se debruçam sobre o estudo dos usos situados da linguagem. Dessa forma, a ALAB compreende que houve, por parte da mídia, e consequentemente, da população, um entendimento deturpado da proposta de ensino contida no livro. Assim, diz a nota:

           “Tal deturpação ressalta um problema sério de leitura, muito provavelmente decorrente da prática cristalizada historicamente de se ensinar a gramática pela gramática, de forma abstrata e não situada. Pois, ao situar e inscrever as frases incorretas responsáveis por tanto desconforto no contexto concreto em que foram enunciadas, fica clara a intenção da autora de mostrar que precisamos adequar a linguagem ao contexto e optar pela variante mais adequada à situação de comunicação, preceito básico para participação nas diversas práticas letradas em que nos engajamos no mundo social.”